A alimentação dos animais de companhia passou por uma evolução visível nas últimas décadas. Na década de oitenta a maioria deles ainda era alimentada com os restos de comida, e poucas indústrias de rações existiam e investiam no Brasil. Neste ponto, dois fatores contribuíram para a expansão do segmento: o poder aquisitivo das populações dos grandes centros aumentou e os padrões de consumo se sofisticaram. Por outro lado, a evolução dos hábitos em favor dos alimentos industriais está associada a um conjunto de fatores cada vez mais difundidos: alimentação sadia, equilibrada e com grande variedade de produtos disponíveis no mercado e, principalmente, a praticidade.
A maior proximidade de animais de estimação e seus donos gera uma preocupação em proporcionar-lhes boa saúde e melhor qualidade de vida, aumentando a longevidade e o bem-estar, e a alimentação é um fator primordial nesse processo.
Oferecer nutrição adequada aos cães e gatos pode funcionar como uma importante medida de saúde preventiva, evitando a ocorrência de distúrbios secundários, tais como obesidade, patologias ósseas, dentre outras.
Nos dias de hoje, ouvimos falar a todo o momento sobre a importância da nutrição preventiva e nutrição terapêutica para os nossos animais de companhia. Desta forma devemos sempre enfatizar a importância de alimentos com o devido equilíbrio nutricional, lembrando que tudo que oferecemos aos nossos pets irá refletir diretamente a saúde e bem estar dos mesmos, podendo assim favorecer ou prejudicá-los quanto a sua longevidade.
Da simples alimentação seria dar-lhe comida. Entretanto, para a manutenção de sua saúde é fundamental nutri-los com proteínas, cálcio, lipídios, carboidratos, minerais e vitaminas. A alimentação balanceada é mais facilmente mantida por meio das rações industrializadas e devem ser oferecidas de acordo com tamanho, idade e atividades que o animal executa. A necessidade alimentar dos animais muda de acordo com sua idade.
O animal mais jovem requer maior proporção de vitaminas, minerais e proteínas, pois seu crescimento é mais acelerado. Durante a gestação também muda a necessidade alimentar das fêmeas e os cuidados alimentares nesse período são fundamentais para o nascimento de uma cria saudável. Estes cuidados devem ter início antes mesmo do acasalamento e prosseguirem até o desmame dos filhotes, já que ela é bastante exigida também nesta etapa.
Como onívoro, faz parte da dieta de um cão boa parte do que come um ser humano. A comida caseira também pode ser dada, mas a complicação de atender às exigências nutricionais é maior, estraga com rapidez e pode causar tártaro ao animal. Outra vantagem que a ração apresenta é o fato de ser dura, o que promove o atrito e a limpeza dos dentes, já que o tártaro pode causar inflamações, perda de dentes e até mesmo doenças graves. Filhotes de cães devem receber de 4 a 6 porções de alimento ao dia, já que metabolizam mais rápido o alimento e para animais adultos de 2 a 3 refeições ao dia são suficientes.
Já os gatos são biologicamente classificados como animais carnívoros, tendo a sua fisiologia orientada para a eficiência no processamento de carne, com conseqüente ausência de processos eficientes para a digestão de vegetais. Os gatos não produzem a sua própria taurina (um ácido orgânico essencial). Como essa substância está presente no tecido muscular dos animais, o gato precisa se alimentar de carne para sobreviver. Assim, os gatos apresentam dentição e aparelho digestivo especializado para processamento de carne. O intestino diminuiu de extensão ao longo da evolução para ficar apenas com os segmentos que melhor processam as proteínas e gorduras de origem animal. O aparelho digestivo limita seriamente a capacidade dos gatos de digerir, metabolizar e absorver nutrientes de origem vegetal, bem como certos ácidos graxos. A falta de taurina pode causar cegueira irreversível no animal, além de danos ao sistema cardiovascular. Gatos também são bastante seletivos em sua alimentação, o que pode ser decorrente, pelo menos em parte, da mutação que causou à espécie a perda da capacidade de detectar o sabor doce nos alimentos.
Apesar de exigentes, precisam alimentar-se constantemente, pois, de modo geral, não toleram mais de 36 horas de jejum sem que os seus rins sofram algum risco de dano. Dessa forma, o meio de alimentação mais recomendado para os gatos domésticos é o consumo livre, ou seja, deve-se procurar deixar o alimento à vontade para o animal ao longo do dia. Essa prática tem a vantagem de diminuir o pH da urina, evitando, desse modo, a formação de cálculos renais. No entanto, alguns veterinários costumam recomendar que o dono controle a quantidade de alimento ingerida, oferecendo ao gato porções limitadas, em casos específicos em que o animal apresente tendência ao sobrepeso.
Petiscos podem ser oferecidos aos animais como mimo ou recompensa, desde que eles não se apresentem em risco de desenvolvimento de obesidade ou sejam portadores de outras doenças metabólicas que possam piorar diante do oferecimento destes alimentos. É importante lembrar que petiscos não devem substituir a alimentação saudável e balanceada e sim servirem como agrado aos animais. Também deve-se evitar oferecer alimentos e/ou petiscos que não façam parte da dieta comum dos animais para evitar riscos que vão de obesidade à intoxicação alimentar. Um exemplo de alimento perigoso é o chocolate, em qualquer forma que se apresente. A substância nele presente, chamada teobromina, pode causar intoxicação alimentar, coma e até casos de óbito.
Por isso, deve-se não apenas evitar, mas proibir a ingestão de chocolate nestes animais. É recomendável que ao escolher oferecer algum petisco ao animal que se prefira os industrializados, desenvolvidos especialmente para este fim e que não causarão danos à saúde do seu bichinho de estimação.
Levando em consideração estes aspectos da alimentação de cães e gatos, dentre outros fatores nutricionais importantes, esteja sempre atento ao tipo e qualidade de alimento oferecido ao seu animal, bem como ao manejo de fornecimento das refeições e procure, juntamente com seu veterinário, buscar a melhor forma de oferecer nutrição adequada, o que certamente levará seu animal a uma qualidade de vida elevada com maior longevidade.
Fonte: http://www.lexelulu.com.br
A maior proximidade de animais de estimação e seus donos gera uma preocupação em proporcionar-lhes boa saúde e melhor qualidade de vida, aumentando a longevidade e o bem-estar, e a alimentação é um fator primordial nesse processo.
Oferecer nutrição adequada aos cães e gatos pode funcionar como uma importante medida de saúde preventiva, evitando a ocorrência de distúrbios secundários, tais como obesidade, patologias ósseas, dentre outras.
Nos dias de hoje, ouvimos falar a todo o momento sobre a importância da nutrição preventiva e nutrição terapêutica para os nossos animais de companhia. Desta forma devemos sempre enfatizar a importância de alimentos com o devido equilíbrio nutricional, lembrando que tudo que oferecemos aos nossos pets irá refletir diretamente a saúde e bem estar dos mesmos, podendo assim favorecer ou prejudicá-los quanto a sua longevidade.
Da simples alimentação seria dar-lhe comida. Entretanto, para a manutenção de sua saúde é fundamental nutri-los com proteínas, cálcio, lipídios, carboidratos, minerais e vitaminas. A alimentação balanceada é mais facilmente mantida por meio das rações industrializadas e devem ser oferecidas de acordo com tamanho, idade e atividades que o animal executa. A necessidade alimentar dos animais muda de acordo com sua idade.
O animal mais jovem requer maior proporção de vitaminas, minerais e proteínas, pois seu crescimento é mais acelerado. Durante a gestação também muda a necessidade alimentar das fêmeas e os cuidados alimentares nesse período são fundamentais para o nascimento de uma cria saudável. Estes cuidados devem ter início antes mesmo do acasalamento e prosseguirem até o desmame dos filhotes, já que ela é bastante exigida também nesta etapa.
Como onívoro, faz parte da dieta de um cão boa parte do que come um ser humano. A comida caseira também pode ser dada, mas a complicação de atender às exigências nutricionais é maior, estraga com rapidez e pode causar tártaro ao animal. Outra vantagem que a ração apresenta é o fato de ser dura, o que promove o atrito e a limpeza dos dentes, já que o tártaro pode causar inflamações, perda de dentes e até mesmo doenças graves. Filhotes de cães devem receber de 4 a 6 porções de alimento ao dia, já que metabolizam mais rápido o alimento e para animais adultos de 2 a 3 refeições ao dia são suficientes.
Já os gatos são biologicamente classificados como animais carnívoros, tendo a sua fisiologia orientada para a eficiência no processamento de carne, com conseqüente ausência de processos eficientes para a digestão de vegetais. Os gatos não produzem a sua própria taurina (um ácido orgânico essencial). Como essa substância está presente no tecido muscular dos animais, o gato precisa se alimentar de carne para sobreviver. Assim, os gatos apresentam dentição e aparelho digestivo especializado para processamento de carne. O intestino diminuiu de extensão ao longo da evolução para ficar apenas com os segmentos que melhor processam as proteínas e gorduras de origem animal. O aparelho digestivo limita seriamente a capacidade dos gatos de digerir, metabolizar e absorver nutrientes de origem vegetal, bem como certos ácidos graxos. A falta de taurina pode causar cegueira irreversível no animal, além de danos ao sistema cardiovascular. Gatos também são bastante seletivos em sua alimentação, o que pode ser decorrente, pelo menos em parte, da mutação que causou à espécie a perda da capacidade de detectar o sabor doce nos alimentos.
Apesar de exigentes, precisam alimentar-se constantemente, pois, de modo geral, não toleram mais de 36 horas de jejum sem que os seus rins sofram algum risco de dano. Dessa forma, o meio de alimentação mais recomendado para os gatos domésticos é o consumo livre, ou seja, deve-se procurar deixar o alimento à vontade para o animal ao longo do dia. Essa prática tem a vantagem de diminuir o pH da urina, evitando, desse modo, a formação de cálculos renais. No entanto, alguns veterinários costumam recomendar que o dono controle a quantidade de alimento ingerida, oferecendo ao gato porções limitadas, em casos específicos em que o animal apresente tendência ao sobrepeso.
Petiscos podem ser oferecidos aos animais como mimo ou recompensa, desde que eles não se apresentem em risco de desenvolvimento de obesidade ou sejam portadores de outras doenças metabólicas que possam piorar diante do oferecimento destes alimentos. É importante lembrar que petiscos não devem substituir a alimentação saudável e balanceada e sim servirem como agrado aos animais. Também deve-se evitar oferecer alimentos e/ou petiscos que não façam parte da dieta comum dos animais para evitar riscos que vão de obesidade à intoxicação alimentar. Um exemplo de alimento perigoso é o chocolate, em qualquer forma que se apresente. A substância nele presente, chamada teobromina, pode causar intoxicação alimentar, coma e até casos de óbito.
Por isso, deve-se não apenas evitar, mas proibir a ingestão de chocolate nestes animais. É recomendável que ao escolher oferecer algum petisco ao animal que se prefira os industrializados, desenvolvidos especialmente para este fim e que não causarão danos à saúde do seu bichinho de estimação.
Levando em consideração estes aspectos da alimentação de cães e gatos, dentre outros fatores nutricionais importantes, esteja sempre atento ao tipo e qualidade de alimento oferecido ao seu animal, bem como ao manejo de fornecimento das refeições e procure, juntamente com seu veterinário, buscar a melhor forma de oferecer nutrição adequada, o que certamente levará seu animal a uma qualidade de vida elevada com maior longevidade.
Fonte: http://www.lexelulu.com.br
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